Bem Vindo à EXPO Cambaúba 2009 - Grupo de Geometria

Sob a orientação da Professora de Matemática Ana Paula, os alunos do 8o. ano prepararam para a Expo 2009 da Escola Modelar Cambaúba este Blog com o objetivo de fazer um estudo das mais diferentes formas geométricas encontradas na arquitetura, nas construções, parques e quaisquer lugares interessantes que fazem parte da nossa Ilha do Governador.

Aproveitando-se deste maravilhoso meio de comunicação, a internet, o grupo decidiu avançar ainda mais nos estudos da Ilha trazendo informações sobre sua história, suas características físcas, populacionais, suas curiosidades, além de falarmos um pouco também sobre nossa querida escola que este ano está completando 50 anos de atividades ininterruptas.

Você está convidado para participar desta Expo! Deixe aqui seus comentários, sua participação. Volte sempre e se gostar ajude-nos a divulgar !

Valeu ! Um abração!

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Aeroporto do Galeão



Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro - Galeão
Antônio Carlos Jobim

A história do aeroporto, na ilha do Governador, como base de antiga aviação naval, começa em 1924 com a instalação da escola de aviação. Fundada em 1916, a Escola de Aviação Naval teve suas primeiras instalações na ilha das Enxadas, em 1924, posteriormente transferidas para local mais amplo na vizinha Ponta do Galeão. Ali surgiram hangares, oficinas, quartéis, alojamentos de oficiais e praças, além da primeira Fábrica Nacional de Aviões, que produziu em série o primeiro modelo brasileiro, os Muniz 5, 7 e 9.

Ainda no Galeão, outras indústrias aeronáuticas produziam, sob contrato com entidades estrangeiras como a Foker holandesa e a Wulf alemã, aviões para aviação civil e militar. Também do Galeão saíram os primeiros Correios Aéreos Navais, em 1935.

A partir de 1945, o Galeão passou a ser, oficialmente, Aeroporto Internacional, uma vez que os antigos Hidroaviões da Pan American e da Condor, além de outras companhias, foram pouco a pouco substituídos nas rotas internacionais por aviões maiores, dotados de rodas, que precisavam de pistas em terra para pouso e decolagem. Os antigos “hidros” Sirorskys ou Junkers J-52, entre outros, cederam lugar aos McDonnell Douglas DC-3 e DC-4 e Constelations da Lockheed. Houve uma "estação de hidros", ao lado do Aeroporto Santos Dumont, inaugurada em 1936, projetada pelo célebre arquiteto brasileiro Atílio C. Lima. Foi um dos primeiros prédios conceitualmente modernos construídos no Brasil.

Desde os anos da Segunda Guerra Mundial, o Galeão foi, além de movimentada base aérea da Força Aérea Brasileira, campo de pouso para aviões internacionais. Naquela época o acesso ao aeroporto fazia-se através de lancha, desde a estação de hidros até a ponte de desembarque do Galeão, de onde os passageiros seguiam até a aeronave em ônibus, pois não existia uma estação de passageiros.


A recepção continuou precária até 1950, quando o local para embarque e desembarque transferiu-se para o ouro lado da base, onde hoje funcionam escritórios de companhias cargueiras. Esse terminal, com diversas ampliações ao longo dos anos, foi substituído pelo atual Terminal de Passageiros Número 1, que agregou o que de mais atual havia na época de sua inauguração, em 20 de janeiro de 1977.

Como reflexo do impetuoso crescimento da aviação comercial do Brasil em 1992, com vistas a grande afluência prevista na ECO-92, foram reformadas todas as instalações do Terminal 1. Essa ampliação, que aumentou a capacidade desse terminal para sete milhões de passageiros ao ano, coincidiu com o início das obras do Terminal 2. Esse novo terminal, um dos mais modernos da América Latina, com capacidade de atender oito milhões de passageiros ao ano, foi inaugurado em 20 de julho de 1999, mais que duplicando a capacidade do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro.

Após ter amargado durante anos uma estagnação com a perda de vôos domésticos para o Aeroporto Santos Dumont (SDU) e internacionais para São Paulo (GRU), desde o fim de 2004 o Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro vem recuperando gradualmente sua importância no cenário nacional com a volta dos vôos domésticos e de alguns vôos internacionais como o Rio-Atlanta (Delta), Rio-Porto (TAP), Rio-Santiago (Lan) e o incremento nas operações com o início de vôos para o Panamá (Copa). Além disso, atraiu uma nova companhia aérea, a WebJet, que vem crescendo pouco a pouco no mercado doméstico, mantendo como principal base o Galeão (GIG).

Em 2007, o aeroporto ganhou mais vôos internacionais para Madri (Air Europa) e mais operações para Paris, com mais dois vôos diários por parte da TAM e da Air France. Por conta de um acidente ocorrido no Aeroporto de Congonhas com um jato Airbus A320 da empresa TAM, houve por parte do governo a aplicação de severas restrições naquele aeroporto, ocasionando entre outros o fim das conexões. Com isso, parte do movimento do Aeroporto Santos Dumont, que dependia de conexões em Congonhas, passou a ser atendido pelas companhias aéreas com mais vôos diretos partindo do Galeão. Houve forte incremento no número de vôos para cidades como Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, Campinas, Salvador e Recife, e a criação de vôos para destinos até então não atendidos sem escala, como Manaus. Com isso, a movimentação mensal passou de 770 mil para 1 milhão de passageiros uma vez que o Galeão passou a ser uma melhor opção também para passageiros em conexão.

Ao fim de 2007, o Galeão bateu seu recorde de movimentação de passageiros, com 10.352.616 embarques/desembarques. Consequentemente, cresceu o interesse de operadores internacionais e domésticos pelo aeroporto, agora com fluxo 100% superior ao registrado em 2003.

Em 2008 foram inaugurados vôos sem escalas da British Airways para Londres (LHR), da Taca para Lima (LIM), da TAM para as cidades de Nova Iorque (JFK) e Miami (MIA), e da Pluna rumo a Montevidéu (MVD).

Entre os rumores ainda não confirmados ou sem data de início, estão o início de vôos da Emirates para Dubai, o interesse oficial da Alitalia por vôos Roma (FCO)-Rio de Janeiro, a KLM buscando operar a partir de Amsterdam, Mexicana e AeroMexico com potencial Mexico (MEX)-Rio de Janeiro e o retorno da Colombiana Avianca.

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