Bem Vindo à EXPO Cambaúba 2009 - Grupo de Geometria

Sob a orientação da Professora de Matemática Ana Paula, os alunos do 8o. ano prepararam para a Expo 2009 da Escola Modelar Cambaúba este Blog com o objetivo de fazer um estudo das mais diferentes formas geométricas encontradas na arquitetura, nas construções, parques e quaisquer lugares interessantes que fazem parte da nossa Ilha do Governador.

Aproveitando-se deste maravilhoso meio de comunicação, a internet, o grupo decidiu avançar ainda mais nos estudos da Ilha trazendo informações sobre sua história, suas características físcas, populacionais, suas curiosidades, além de falarmos um pouco também sobre nossa querida escola que este ano está completando 50 anos de atividades ininterruptas.

Você está convidado para participar desta Expo! Deixe aqui seus comentários, sua participação. Volte sempre e se gostar ajude-nos a divulgar !

Valeu ! Um abração!

terça-feira, 16 de junho de 2009

H I S T Ó R I C O



Descoberta em 1502 por navegadores portugueses, era habitada pelos índios Termiminós, seus primeiros habitantes, e depois pelos Tamoios.

A origem do nome da Ilha naquela época é um pouco controversa. Alguns historiadores dizem que a Ilha chamava-se Ilha dos Maracajás, denominação dada pelos Tamoios aos primeiros habitantes, cujo chefe chamava-se Maracajá-Guassú, ou Gato Grande. Não se sabe ao certo se foram os Tamoios que deram o nome ou se os próprios Termiminós se referensiavam à Ilha em homenagem ao seu cacique Maracajá-Guassú. Maracajá também era um animal da família dos felinos parecido com uma onça característico da Ilha. A estátua que dá nome à Pedra da Onça, na Praia do Bananal, é na verdade um Maracajá. Outras fontes citam a Ilha com o nome de Ilha de Paranapuã, ou Ilha do Mar, nome indígena.

Essas duas tribos eram aliadas, porém com a vinda dos europeus brigaram. Em 1554, os Maracajás, ou Termiminós, uniram-se aos portugueses e os Tamoios, mais numerosos, aos franceses. As aldeias dos Maracajás foram quase dizimadas e dominadas pelos Tamoios. Os Maracajás refugiaram-se na Capitania do Espírito Santo, a pedido de Frei Braz Lourenço, sendo acolhidos por Vasco Fernandes Coutinho.

Em novembro de 1555, Nicolau de Villegagnon desembarcou na Baía de Guanabara. André Thevet, escritor e cronista francês, foi o autor cartográfico da Baía de Guanabara, mantendo seu nome indígena (Guanabara) incluindo os mapas da Ilha e de Paquetá.

Em 01/03/1565, a fundação da Cidade do Rio de Janeiro. Em 20/01/1567, a esquadra de Mem de Sá, sob o comando de Cristóvão Colombo, bombardeou e destruiu as aldeias dos Tamoios, em uma luta sangrenta que durou 3 dias. De um lado os portugueses e os índios Maracajás (ou Termiminós) que tinham voltado do Espírito Santo, sob o comando o cacique Araribóia, filho de Maracajá-Guassú, do outro lado , os Tamoios e franceses que foram expulsos da Ilha definitivamente.

Mem de Sá dividiu a Ilha em 2 semarias, doando uma ao seu sobrinho Salvador Corrêa de Sá, que foi o segundo governador da cidade e a outra à Rui Gonçalves, almoxarife geral.

Em 1568, Mem de Sá nomeou seu sobrinho Salvador Correa de Sá como governador da Cidade do Rio de Janeiro, o qual governou nos períodos de 1568 à 1571 e 1577 à 1598.

Em 1570 a Ilha passou a denominar-se oficialmente Ilha do Governador. A confirmação foi feita pelo rei de Portugal, Dom Sebastião, em 1576, com a doação de parte da Ilha ao governador Salvador Correa de Sá.

Em 1695 é feita a Escritura de doação aos beneditinos por ordem do capitão Manuel Franco Fernandes, com doação das terras abrangendo as fazendas de Itacolomi, Tubiacanga, Freguesia, Galeão e São Bento. Salvador Correa de Sá deu início à primeira produção de cana-de-açúca do Rio de Janeiro, nos Engenhos da Ilha.

Em 1710 é criada a Igreja Nossa Senhra D`Ajuda, na Freguesia.

O que você achou do blog?