Bem Vindo à EXPO Cambaúba 2009 - Grupo de Geometria

Sob a orientação da Professora de Matemática Ana Paula, os alunos do 8o. ano prepararam para a Expo 2009 da Escola Modelar Cambaúba este Blog com o objetivo de fazer um estudo das mais diferentes formas geométricas encontradas na arquitetura, nas construções, parques e quaisquer lugares interessantes que fazem parte da nossa Ilha do Governador.

Aproveitando-se deste maravilhoso meio de comunicação, a internet, o grupo decidiu avançar ainda mais nos estudos da Ilha trazendo informações sobre sua história, suas características físcas, populacionais, suas curiosidades, além de falarmos um pouco também sobre nossa querida escola que este ano está completando 50 anos de atividades ininterruptas.

Você está convidado para participar desta Expo! Deixe aqui seus comentários, sua participação. Volte sempre e se gostar ajude-nos a divulgar !

Valeu ! Um abração!

segunda-feira, 29 de junho de 2009

O Hino da Nossa Escola


Hino da Escola Modelar Cambaúba


Autoria: Paz Helena e Dinorá Coronel


Nasceu no ano de 59

Abrindo estradas, terras que se movem
Numa conquista que nasceu de um sonho
A construção de uma grande Escola.

Força dos pais, alunos, professores
Dedicação que vem dos diretores
Realizando todos os seus sonhos
Vem festejando os seus belos anos.

Na brisa do entardecer
Agradecemos a Deus pelas ruas
Nossa Escola que nasceu
De um mutirão hoje se ergueu
Realizando todo sonho
Nossa Cambaúba tanto já cresceu.

Nasceu na Ilha uma grande Escola
Ilha formosa em terra brasileira.
Nasceu no bairro de jardins e flores
Entre as palmeiras e amendoeiras.

Ficam nos versos tantas melodias
Tantas passagens, tantas alegrias
A Cambaúba tem na sua história
O seu encanto, seu valor e glória.

E as crianças tão felizes
Brincam no pátio entre amendoeiras.
Cambaúba é pioneira
Por ser a primeira Escola Modelar
Parabéns, óh Cambaúba
Onde continua sendo nosso lar.

HINO DA ILHA DO GOVERNADOR


Ilha Maravilhosa

Autor: Alexandre Denis

Ilha do Governador
Gloriosa na tradição
És valente, também és bela.
Da Guanabara
Graciosa inspiração.
O mar, serenamente,
Vela por ti, murmurando uma canção.
És magia, nas noites calmas
Deslumbramento
De alma pura em oração


Refrão

Estácio de Sá,
Na alvorada
Desta terra abençoada,
Elegeu Maracajá,
Belo exemplo
De heroísmo e decisão,
E tu vistes em tuas matas
Da vitória o fulgor!
Salve linda Paranapuã
Salve, Ilha do Governador!


Ilha, és maravilhosa,
Relicário do meu Brasil.
De beleza esplendorosa
É fascinante
Pela graça juvenil.
Teu povo, feliz e nobre
Iluminado pela deslumbrante luz
Do sol, que resplandece,
Neste recanto
Do Brasil de Santa Cruz!


Refrão

Estácio de Sá
Na alvorada
Desta terra abençoada,
Elegeu Maracajá,
Belo exemplo
De heroísmo e decisão,
E tu vistes em tuas matas
Da vitória o fulgor!
Salve linda Paranapuã!
Salve, Ilha do Governador!

Fonte: www.rotaryilha.org.br

O BRASÃO da Ilha do Governador


Escudo heráldico português (arredondado na base e formando ângulos retos na parte superior), encimado pela coroa mural de cinco torres, de ouro, símbolo da Cidade-Capital. Aos lados dois golfinhos, símbolo de povoação marítima, tendo ao lado direito a data de 1568, data da sesmaria de mais da metade da ilha, concedida por Mem de Sá, Governador Geral do Brasil, a Salvador de Sá, o Velho, 2º Governador da Capitania do Rio de Janeiro. Do lado esquerdo, a data de 1961, data da criação do Brasão de Armas da Ilha do Governador, ambos os números em vermelho.

Em baixo, ainda em vermelho, a legenda "Governador", referente ao nome da ilha e ao cargo de Salvador Correia de Sá. Divisão quartelada, sendo o 1º quartel (à direita), sobre fundo branco (prata) um arco em vermelho disparando ema flecha, simbolizando a primitiva ocupação índigena da ilha. No 2º quartel (em baixo, à direita), sobre fundo vermelho, o retrato de Salvador Correia de Sá. À esquerda, no 1º quartel, sob fundo azul, a Matriz de N.Sa. da Ajuda, em ouro (amarelo), simbolizando a criação da Freguesia de N.Sa. da Ajuda, em 1710. Em baixo, sob fundo azul, as armas da Aeronáutica (asas) e da Marinha (uma âncora), em ouro (amarelo), simbolizando a ocupação militar da Ilha.

Em heráldica, o vermelho simboliza a vitória, com sangue, sobre o inimigo. No Brasão, o vermelho simboliza a vitória, decisiva, para a conquista do Rio de Janeiro pelos portugueses.

No período de 1961 a 1975, o Brasão de Armas da Ilha do Governador tinha uma estrela de prata sobre a coroa mural de ouro, simbolizando o estado da Guanabara. Com a fusão, em 1975, o Brasão perdeu a estrela.

sábado, 27 de junho de 2009

Feiras

Muito antes dos supermercados se instalarem nos bairros, as feiras – livres desempenharam um importante papel junto a população.
A comercialização dos gêneros era feita em barracas desmontáveis, prevalecendo antes de tudo a livre concorrência e a pechincha.
A cada dia da semana um bairro era contemplado com a sua feira, sendo as mais importantes a de segunda – feira, no Tauá ; na Freguesia às quintas , Ribeira aos sábados e Cacuia aos domingos.
Na década de 50 , a feira da Freguesia era montada junto a Praia da Guanabara, ocupando desde as proximidades da rua Bojurú até a Rua Magno Martins.
Pescados, verduras, tecidos, roupas , laticínios ,cereais , desde que coubesse nas bolsas de lona.
Hoje alem dos produtos já esperados de serem encontrados (relógios, brinquedos, Cds, revistas ...) também nós encontramos várias barracas onde se tem comidas, bebidas e lanches.

Agradecimentos ao blog do Jaime.

A Geometria nos Monumentos


Monumentos históricos, igrejas, praças, contruções antigas ou modernas, todos construídos em equilíbrio, harmoniosamente pelas belas equações da matemática.














sexta-feira, 26 de junho de 2009

Geometria e Arquitetura


As figuras geométricas espaciais podem ser vistas em nosso cotidiano, em todo lugar, basta olhar a arquitetura dos prédios, as formas geométricas utilizadas sabiamente na construção civil. A Ilha possui uma arquitetura muito rica e diversificada que vai desde as construções mais antigas até as mais modernas e inovadoras.


















Geometria por toda parte .....














BIBLIOTECA POPULAR MUNICIPAL EUCLIDES DA CUNHA - ILHA DO GOVERNADOR






Praça Danaides s/n - Cocotá. Tel: 3396-6025. Aberta de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h; sábados e domingos, das 10h às 16h. Acesso à internet, de segunda a sexta-feira, das 9h30 às 16h; sábados e domingos, das 10h30 às 15h30.

A Biblioteca Popular Municipal da Ilha do Governador, ou Biblioteca Popular Euclides da Cunha desde a inauguração do novo prédio em 1996, é a maior biblioteca da rede. Foi criada em 1965 e tem mais de 1.481 metros quadrados de área. O premiado projeto é do arquiteto Carlos Porto.

Na biblioteca são desenvolvidas atividades comunitárias, em parcerias com ONGs, como cursos de teatro, de manequim e de fotonovela. Em uma das salas está o Centro de Referência Histórica da Ilha do Governador, com fotos, documentos, jornais e livros de escritores da Ilha.



Agradecimentos






Nosso sincero agradecimento ao Sr. Domênico Aversa voluntário e responsável pelo Centro de Referência Histórica da Ilha do Governador que faz parte da Biblioteca Cultural Euclides da Cunha, no Cocotá, por sua atenção, carinho, e prestimosa ajuda na pesquisa sobre a história da Ilha. Nossa gratidão e sincero abraço dos alunos do 8o. ano do Grupo de Geometria da Expo Cambaúba 2009.

A Geometria em cada canto



Em qualquer lugar está a matemática, a geometrica. Em um simples parque de diversões, em um salão de jogos, em uma quadra de basquete, lá está ela....a Geometria !!!








A EXPO CAMBAÚBA


Projeto Permanente da EMC


A ExpoCambaúba é um projeto multidisciplinar que reúne a Educação Infantil, o Ensino Fundamental e o Ensino Médio da EMC em torno de um tema relevante, pesquisado e desenvolvido sob as mais diferentes competências e habilidades.
O tratamento didático dispensado à EXPO transforma professores em orientadores que estimulam nos alunos, sujeitos do processo, o gosto pela pesquisa na construção de vários e novos saberes, o trabalho em grupo, a autonomia e a socialização dos conteúdos estudados.
Os alunos escolhem por votação informatizada, o tema apresentado a partir de uma lista tríplice de sugestões apresentadas pelos professores.

CONVITE DA EXPO 2009

Escola Modelar Cambaúba - 50 anos



CAMBAÚBA: HÁ 50 ANOS APRENDENDO COM VOCÊ !


Um Pouco de Nossa História

No ano de 1959, quando a Ilha do Governador era um bairro de escasso número de escolas e de reduzidos meios de transporte coletivo, um grupo de dezesseis famílias teve a idéia de fundar uma escola sem finalidade lucrativa, onde todos se sentissem responsáveis pela sua manutenção e crescimento. Nascia assim a Associação da Escola Modelar Cambaúba atingindo apenas uma clientela de pré-escolar e das séries iniciais do antigo Curso Primário.



Como a escola não podia concentrar-se somente no atendimento aos filhos dessas famílias, teve de ser aberta a possibilidade de matricular outras crianças. Durante a fase de implantação, a escola cresceu. No entanto, à medida que os filhos dos fundadores iam terminando o curso e saindo para outras escolas, começou a decrescer essa empolgação e em 1968, a instituição estava à beira de encerrar suas atividades.
Nesse instante, um outro grupo de pais, preocupados agora em não perder a escola, encontrou a saída mágica para a sua sobrevivência: transformar todas as famílias interessadas em associados, criando uma cota de participação, mantendo o mesmo espírito de finalidade não-lucrativa e concentrando nas mãos dos pais a gerência da Associação. Ficavam assim institucionalizadas as entradas permanentes de novos recursos (além das contribuições naturais de manutenção) e a garantia do interesse de sua gestão pelo constante ingresso de novas famílias.
Graças a esta transformação, a instituição cresceu consideravelmente, criando em 1970 o antigo Curso Ginasial e em 1974 o 2.º Grau; cresceu o seu patrimônio com a compra, através de recursos próprios, do imóvel que então ocupava em 1968 e em 1975 de um prédio contíguo com empréstimo da Caixa Econômica Federal. Foram construídas novas instalações e em 1993 outro imóvel foi adquirido, onde ficaram as novas dependências da Educação Infantil.



A ampliação e a modernização de suas dependências para atender às exigências do seu padrão de ensino é tarefa que se impõe às gerações mais novas de associados, apesar de toda a crise econômico-financeiro-social que o país atravessa. Toda a atividade financeira e patrimonial da Associação é, por estatuto, iniciativa e responsabilidade das famílias, consideradas como associados, às quais em assembléias cabe eleger uma Diretoria Executiva, um Conselho de Representantes, um Conselho Fiscal e um Conselho de Ética para operá-la por um prazo de dois anos, cargos estes que não conferem aos seus integrantes qualquer regalia em relação aos demais associados.
A esta Diretoria e a este Conselho de Representantes cabe a indicação de um profissional na área de educação para exercer a função de Diretor Pedagógico da Escola, a quem incumbe a organização da equipe docente e a gestão da vida escolar.



Fazem parte, hoje, do quadro associativo 550 famílias, com 753 alunos matriculados. Estão matriculados, também, 29 filhos de professores. Encontram-se distribuídos em 36 turmas pelos diversos segmentos, assim:

▪ Educação Infantil: 97 alunos em seis turmas;

▪ 1º ao 5º ano/EF: 255 alunos em doze turmas;

▪ 6º ao 9º ano/EF: 277 alunos em onze turmas;

▪ Ensino Médio: 124 alunos em seis turmas.

A Educação Infantil é oferecida nos turnos da manhã e da tarde. Já o ensino de 1º ao 5º ano/EF está concentrado no turno da tarde, enquanto que os de 6º ao 9º ano/EF e Ensino Médio no turno da manhã. Em 24/06/1993 foi instituído na AEMC o Fundo de Garantia à Educação (FGE). Corresponde a 3% das mensalidades e possui uma regulamentação própria. Esse fundo beneficia o aluno em caso de falecimento do associado titular, garantindo-lhe os estudos até a 3ª série do Ensino Médio, exigindo-se apenas uma carência de 24 meses a partir de seu ingresso ou retorno a EMC.





A escola conquistou um alto conceito na localidade. Respaldam o bom padrão de ensino do estabelecimento os resultados finais dos exames vestibulares às Universidades dos quais participa desde 1977 e os resultados oficiais divulgados pela UFRJ e pela UERJ onde já conseguiu colocações que vão do 2º ao 20º lugar, dentre as quase trezentas unidades que participam.
E, que bom ensino é esse? O projeto pedagógico da escola é construído de forma coletiva: equipe de direção, professores, privilegiando ações que contribuam para o desenvolvimento do raciocínio lógico e do potencial crítico dos alunos, sem esquecer da dimensão humana e cultural, dos valores éticos e estéticos, tentando transmitir e construir o conhecimento acumulado pela humanidade e, quem sabe, produzir novos conhecimentos. Porém, nada se conseguiria se não se atribuísse em todas as ações algo simples e grandioso ao mesmo tempo: SERIEDADE.

A AEMC é hoje uma experiência devidamente comprovada, alimentada de um lado pelo entusiasmo de sucessivas gerações de associados, interessados em dotar a escola do que ela precisava para possibilitar uma boa formação a seus filhos; de outro, pela dedicação, o empenho e a qualidade dos profissionais que a serviram - e ainda a servem.
O desafio que se impõe aos novos associados e profissionais em educação é buscar no passado a seiva que deve bem alimentar o presente para conduzir a instituição a um futuro que não desmereça a longa seqüência de conquistas conseguidas até esta data.

A Ilha Hoje !




A Ilha do Governador é hoje um importante bairro do Rio de Janeiro, reunindo um comércio significativo e aproximadamente 250 mil habitantes, além de uma população flutuante de trabalhadores e consumidores que impulsionam uma vibrante economia, em franco desenvolvimento. A Ilha, que há décadas atrás era um balneário para a classe média carioca, hoje tem características de cidade grande, sem perder suas particularidades e o status de bairro residencial.

Com 42 quilômetros quadrados de área, a Ilha do Governador é a maior Ilha da Baía de Guanabara. A arquitetura moderna do final do século XX convive harmoniosamente com prédios tombados pelo Patrimônio Histórico, como a Igreja de Nossa Senhora da Conceição, no Jardim Guanabara.

Vários bairros da Ilha possuem nomes de origem indígena e outros são também muito esóticos: Zumbi, Cocotá, Cacuia, Guarabu, Paranapuã, Itacolomi, Tubiacanga, Jardim Carioca, Jardim Guanabara, Portuguesa, Bananal, Ribeira, Moneró, Freguesia, Pitangueiras, Galeão, Bancários, Tauá.

Morar na Ilha é sentir-se "em casa", é poder usufruir do bucolismo das pequenas cidades do interior num bairro que cresce, trabalha e gera grandes negócios em seus limites que vão além dos geográficos.

Mais um pouco da história da Ilha




A Ilha do Governador é hoje um importante bairro do Rio de Janeiro, reunindo um comércio significativo, indústrias, e aproximadamente 400 mil habitantes além de receber diariamente uma população flutuante de trabalhadores e consumidores que impulsionam uma vibrante economia, em franco desenvolvimento. Tudo isso sem perder o status de bairro residencial, tranqüilo, agradável e com vida noturna. Para chegar até este estágio, a Ilha atravessou os anos, desde o seu descobrimento em 1502, pelos portugueses, crescendo em ritmo cada vez mais acelerado, integrando-se ao continente e reservando na cidade do Rio um espaço nobre e uma função participativa, conquistada pela atuação de cidadãos com espírito pioneiro, interessados no seu desenvolvimento.

Desde aqueles tempos remotos, em que D. João VI vinha para cá caçar em coutada, a Ilha é um lugar que conquista as pessoas e até mesmo desperta "paixões", o que justifica o rótulo de "bairrista" atribuído aos seus moradores atuais.

Com 32 quilômetros de área é a maior ilha da Baía da Guanabara. Chamada pelos índios Temiminós, seus originais habitantes, de Paranapuã, mais tarde recebeu o nome europeu de Ilha dos Marcajás - espécie de gato selvagem que era abundante na Ilha. O nome Ilha do Governador só surgiu depois de 1568, quando mais da metade da ilha foi doada por Mem de Sá a seu sobrinho Salvador Corrêa de Sá, nomeado Governador da Capitania do Rio de Janeiro.

A história do desenvolvimento da Ilha do Governador começou, sem dúvida, a partir da sua ligação com o continente. O papel dos transportes, até os dias atuais, é importantíssimo para que o crescimento não pare, as primeiras barcas - a vapor - atracavam na Freguesia e depois também no Galeão e na Ribeira e chegaram em 1838. Antes disso a Ilha era servida por embarcações à vela. Internamente, foi inaugurada uma linha de bondes, em 1922, ligando o Cocotá à Ribeira, sendo estendida posteriormente até o Bananal e outros bairros.

A travessia Praça XV-Ribeira em barcas foi reativada em 1986, depois de muitos anos de paralisação e diversos movimentos populares pela volta do serviço, como o que divulgava o slogan "Barcas: a Ilha merece". Quando voltaram as barcas, a Ilha recuperou também o serviço de aerobarcos, hoje desativado, que fazia a travessia Ribeira-Praça XV em 12 minutos.

Os moradores da Ilha reivindicam ainda um novo terminal para barcas, no Cocotá, localidade considerada mais central. A questão ainda é pauta permanente nos debates comunitários e políticos.

No ano de 1995, concluiu-se a obra de alargamento da estrada que passou a ter três pistas em cada sentido e pouco depois foi concluída a ligação Tubiacanga-Canárias que desvia todo o trânsito dirigido à Portuguesa, Village, Moneró, Cocotá, Tauá, Bancários e Freguesia por um caminho paralelo, desafogando ainda mais o fluxo na Estrada do Galeão.

O grande marco do desenvolvimento da Ilha, porém, foi a construção das pontes, ligando a Ilha do Governador à do Fundão e essa ao continente, em 1949. A linha de ônibus Mauá-Governador, da companhia Paranapuã, foi a primeira a fazer a travessia de passageiros pela nova ligação. Seis anos depois, em 1955, a viação ideal instalou-se para aumentar as opções dos moradores da Ilha com suas linhas. As duas empresas operam até hoje no bairro e são responsáveis por quase todas as linhas internas e de ligação com o continente.

A partir de 1952, uma nova maneira de chegar à Ilha tornou-se possível: por via aérea, com a inauguração do Aeroporto Internacional do Galeão. Em 1977 ganhamos o Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro - AIRJ, o maior complexo aeroportuário da época, com capacidade inicial para seis milhões de passageiros/ano, passando o Galeão a ser apenas terminal de cargas. O projeto do AIRJ consta da construção de quatro terminais de passageiros, a serem construídos à medida que a demanda do tráfego exija. Atualmente, diversas empresas de aviação operam no AIRJ, ligando o Rio de Janeiro - da Ilha do Governador - às principais cidades do mundo. O segundo terminal, já foi concluído e já se encontra em funcionamento.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

CONSTRUÇÃO DA PONTE – 1948




A Ponte que ligou a pela primeira vez a Ilha do Governador ao continente, demorou alguns anos para ser construída. Não fosse o Ministério da Aeronáutica ter financiado parte da empreitada, certamente ainda teríamos alguns anos de obra pela frente. Diversas técnicas, novidades para a época foram utilizadas, inclusive o concreto protendido. O segundo lance, ligando a Ponta do Araçá a Ponta do Galeão tem 446m de comprimento. E dada a necessidade de ser inaugurada a curto prazo, inicialmente apenas uma das pistas foi concluída. Com a construção da outra pista , em direção ao Centro , houve a necessidade da construção da alça, passando próxima ao hangar da Panair.

Ribeira


Convenhamos que o sistema de transportes da Ilha do Governador sempre foi bastante precário.As críticas eram inicialmente dirigidas para as barcas da Viação Cantareira, desativadas após a inauguração da ponte , em 1949.Com a implantação da Paranapuan e posteriormente da Viação Ideal, as críticas ao transporte rodoviário continuaram e vêm se arrastando anos após anos. No entanto, em 1974 a Ilha do Governador por um breve período possuiu um sistema de transporte excelente; os Hovermarines , que faziam a ligação Ribeira- Praça XV em cerca de quinze minutos. Com todo o conforto de um avião, navegavam sobre um colchão de ar a cerca de 60 km / h , transportando 65 passageiros em cada viagem. Para a implantação deste sistema, a área defronte a Praça Djalma Dutra foi cedida pelo Governo Estadual a empresa que explorava o transporte- Transtur. Sob a alegação de que o lixo flutuante causava avarias aos barcos, o sistema foi desativado após algum tempo, passando a operar com os velhos Aerobarcos italianos. Atualmente toda a área transformou-se em um estaleiro, descaracterizando totalmente o local, com pleno consentimento e apoio do Poder Público.

Barcas






As primeiras barcas - a vapor - atracavam na Freguesia e depois também no Galeão e na Ribeira e chegaram em 1838. Antes disso a Ilha era servida por embarcações à vela.

Durante muitos anos, o principal meio de transporte da Ilha do Governador para a Praça XV de novembro era a barca “ Terceira”, facilmente reconhecível à distância pela propulsão com rodas laterais e pelo sistema de acionamento destas rodas através de um conjunto de bielas que apareciam sobre o telhado da embarcação. Construída em madeira no Estaleiro Rodrigues Alves em 1911, transportava cerca de 800 passageiros além de até doze veículos No primeiro piso eram transportados os veículos, em fileiras de dois, e no segundo “ andar” os passageiros, embora muitos preferissem o vão da traseira para um agradável jogo de cartas, torcendo para que a viagem fosse o mais demorado possível . Afinal de contas, todos se conheciam ...

A partir de 1986 foi reativada a travessia marítima entre a Praça XV e a Ribeira, por serviço de barcas, ocasião em que o serviço de aerobarcos (hoje desativado) voltou a operar, realizando o mesmo percurso em 12 minutos.

Hoje em dia as Barcas se localizam no Cocotá e a viagem para a Praça XV demora cerca de 50 minutos.

Aeroporto do Galeão



Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro - Galeão
Antônio Carlos Jobim

A história do aeroporto, na ilha do Governador, como base de antiga aviação naval, começa em 1924 com a instalação da escola de aviação. Fundada em 1916, a Escola de Aviação Naval teve suas primeiras instalações na ilha das Enxadas, em 1924, posteriormente transferidas para local mais amplo na vizinha Ponta do Galeão. Ali surgiram hangares, oficinas, quartéis, alojamentos de oficiais e praças, além da primeira Fábrica Nacional de Aviões, que produziu em série o primeiro modelo brasileiro, os Muniz 5, 7 e 9.

Ainda no Galeão, outras indústrias aeronáuticas produziam, sob contrato com entidades estrangeiras como a Foker holandesa e a Wulf alemã, aviões para aviação civil e militar. Também do Galeão saíram os primeiros Correios Aéreos Navais, em 1935.

A partir de 1945, o Galeão passou a ser, oficialmente, Aeroporto Internacional, uma vez que os antigos Hidroaviões da Pan American e da Condor, além de outras companhias, foram pouco a pouco substituídos nas rotas internacionais por aviões maiores, dotados de rodas, que precisavam de pistas em terra para pouso e decolagem. Os antigos “hidros” Sirorskys ou Junkers J-52, entre outros, cederam lugar aos McDonnell Douglas DC-3 e DC-4 e Constelations da Lockheed. Houve uma "estação de hidros", ao lado do Aeroporto Santos Dumont, inaugurada em 1936, projetada pelo célebre arquiteto brasileiro Atílio C. Lima. Foi um dos primeiros prédios conceitualmente modernos construídos no Brasil.

Desde os anos da Segunda Guerra Mundial, o Galeão foi, além de movimentada base aérea da Força Aérea Brasileira, campo de pouso para aviões internacionais. Naquela época o acesso ao aeroporto fazia-se através de lancha, desde a estação de hidros até a ponte de desembarque do Galeão, de onde os passageiros seguiam até a aeronave em ônibus, pois não existia uma estação de passageiros.


A recepção continuou precária até 1950, quando o local para embarque e desembarque transferiu-se para o ouro lado da base, onde hoje funcionam escritórios de companhias cargueiras. Esse terminal, com diversas ampliações ao longo dos anos, foi substituído pelo atual Terminal de Passageiros Número 1, que agregou o que de mais atual havia na época de sua inauguração, em 20 de janeiro de 1977.

Como reflexo do impetuoso crescimento da aviação comercial do Brasil em 1992, com vistas a grande afluência prevista na ECO-92, foram reformadas todas as instalações do Terminal 1. Essa ampliação, que aumentou a capacidade desse terminal para sete milhões de passageiros ao ano, coincidiu com o início das obras do Terminal 2. Esse novo terminal, um dos mais modernos da América Latina, com capacidade de atender oito milhões de passageiros ao ano, foi inaugurado em 20 de julho de 1999, mais que duplicando a capacidade do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro.

Após ter amargado durante anos uma estagnação com a perda de vôos domésticos para o Aeroporto Santos Dumont (SDU) e internacionais para São Paulo (GRU), desde o fim de 2004 o Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro vem recuperando gradualmente sua importância no cenário nacional com a volta dos vôos domésticos e de alguns vôos internacionais como o Rio-Atlanta (Delta), Rio-Porto (TAP), Rio-Santiago (Lan) e o incremento nas operações com o início de vôos para o Panamá (Copa). Além disso, atraiu uma nova companhia aérea, a WebJet, que vem crescendo pouco a pouco no mercado doméstico, mantendo como principal base o Galeão (GIG).

Em 2007, o aeroporto ganhou mais vôos internacionais para Madri (Air Europa) e mais operações para Paris, com mais dois vôos diários por parte da TAM e da Air France. Por conta de um acidente ocorrido no Aeroporto de Congonhas com um jato Airbus A320 da empresa TAM, houve por parte do governo a aplicação de severas restrições naquele aeroporto, ocasionando entre outros o fim das conexões. Com isso, parte do movimento do Aeroporto Santos Dumont, que dependia de conexões em Congonhas, passou a ser atendido pelas companhias aéreas com mais vôos diretos partindo do Galeão. Houve forte incremento no número de vôos para cidades como Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, Campinas, Salvador e Recife, e a criação de vôos para destinos até então não atendidos sem escala, como Manaus. Com isso, a movimentação mensal passou de 770 mil para 1 milhão de passageiros uma vez que o Galeão passou a ser uma melhor opção também para passageiros em conexão.

Ao fim de 2007, o Galeão bateu seu recorde de movimentação de passageiros, com 10.352.616 embarques/desembarques. Consequentemente, cresceu o interesse de operadores internacionais e domésticos pelo aeroporto, agora com fluxo 100% superior ao registrado em 2003.

Em 2008 foram inaugurados vôos sem escalas da British Airways para Londres (LHR), da Taca para Lima (LIM), da TAM para as cidades de Nova Iorque (JFK) e Miami (MIA), e da Pluna rumo a Montevidéu (MVD).

Entre os rumores ainda não confirmados ou sem data de início, estão o início de vôos da Emirates para Dubai, o interesse oficial da Alitalia por vôos Roma (FCO)-Rio de Janeiro, a KLM buscando operar a partir de Amsterdam, Mexicana e AeroMexico com potencial Mexico (MEX)-Rio de Janeiro e o retorno da Colombiana Avianca.

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